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quinta-feira, 18 de março de 2010


"As coisas que amamos, as pessoas que amamos, são eternas até certo ponto. Duram o infinito variável no limite de nosso poder de respirar a eternidade. Pensá-las é pensar que não acabam nunca. Dar-lhes moldura de granito. De outra matéria se tornam, absoluta, numa outra (maior) realidade.

Começam a esmaecer quando nos cansamos. E todos nós cansamos, por um outro itinerário, de aspirar a resina do eterno. Já não pretendemos que sejam imperecíveis. Restituímos cada ser e coisa à condição precária. Rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho de eterno fica esse gosto ocre, na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar."



A hora do cansaço- Drummond
1984


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Agente as vezes passa por coisas na vida, se coloca em situações tão complicadas e ,de certa forma, tão constrangedoras que promete nunca mais se permitir aquilo denovo. Ai a vida passa, o tempo passa, e de repente, você se vê ali denovo. E de uma forma diferente a situação se repete igualmente. Não importa o porque, é simplesmente como se a vida quisesse provar que no fim, agente não tem controle nada.
E a unica coisa que você pode fazer, é mudar o ponto de vista, porque se contranger só torna a coisa mais ridicula.



Sem mais (nem menos) para o momento.
Grata!

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